Hollywood

O Brutalista e o novo iconoclasta de Hollywood

Há um novo casal poderoso em Hollywood e eles exigem sua atenção. Brady Corbet e sua companheira, Mona Fastvold, fizeram O Brutalista, um candidato ao Oscar que não só levou anos para ser concluído, como também ultrapassou os limites da forma cinematográfica. O Brutalista consolidou Corbet como um diretor iconoclasta, semelhante a gênios egomaníacos como Frank Capra e John Ford. Por meio de uma criatividade hábil, um roteiro incrivelmente preciso e uma vontade de ir além, Corbet e Fastvold chama

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O Brutalista e o novo iconoclasta de Hollywood

Kneecap - Música e Liberdade: o filme perfeito para o Dia de São Patrício

Como estou morando no Canadá, em 17 de março comemoramos o Dia de São Patrício. Apesar da minha tendência a abraçar certos níveis de hedonismo, tenho uma regra que tento seguir: não trabalhar de ressaca. Como o feriado caiu em plena segunda-feira, não planejei ficar bêbado. Em vez disso, decidi ir ao cinema. Fui ao Hollywood Theatre, um cinema independente na zona oeste de Vancouver. Kneecap - Música e Liberdade, um filme irlandês que eu estava esperando para assistir há mais de um ano, estava e

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Kneecap - Música e Liberdade: o filme perfeito para o Dia de São Patrício

Eu finalmente vi Anora.

Na terça-feira depois do Oscar, eu estava na fila do cinema. A noite estava fria e o ar cheirava a maconha. Minhas apostas para a premiação fracassaram completamente; acertei apenas cinco de um total de 23. Acontece que analisar filmes não está diretamente relacionado a adivinhar como a Academia pensa. Eu fui para o lado leste da cidade para assistir a um filme e apenas um filme. Depois de muita enrolação, finalmente fui assistir ao mais novo vencedor do Oscar de Melhor Filme, na companhia de mu

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Mickey 17 não tem o molho

Quantas coisas esquecíveis é possível colocar em um filme? Parecia que a intenção de Bong Joon Ho era bater um recorde em Mickey 17. O filme é como um sketch do Saturday Night Live (SNL), porque tem de tudo: múltiplos Robert Pattinsons, criaturas adoravelmente estranhas, imitações de Donald Trump, ambientalismo, amigos ruins, viagens espaciais, molhos e críticas sociais; tudo o que falta é Dan Cortese. Apesar da ambição de uma obra que conta com um diretor vencedor do Oscar, Mickey 17 é tão esqu

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Cameron Diaz e o paradoxo do mentiroso

Muitas vezes, me considero um trapaceiro — não me entendam mal, eu não gasto meu precioso tempo tentando enganar os outros. Na agradável experiência que pode ser analisar qual filme ou série posso assistir para alimentar meu conhecimento, às vezes dou prioridade a títulos que, sinceramente, não merecem. E nem mesmo estou falando dos famosos guilty pleasures — também não sei se os assisto pela falsa esperança de achar que posso encontrar algo bom ou se me submeto a eles apenas pela curiosidade mó

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Nosferatu: um clássico de vampiros para a Geração TikTok

Em um mundo onde a capacidade de concentração foi reduzida ao tamanho de um vídeo do TikTok — você tem menos de três segundos para escolher se vai fechar a página ou continuar lendo o artigo —, Robert Eggers deu um passo ousado. O diretor, cujos trabalhos anteriores (A Bruxa e O Farol) mostraram uma preferência pelo terror atmosférico construído aos poucos, optou por ressuscitar uma das histórias de vampiros mais antigas e sinistras do cinema: Nosferatu. Não se trata de uma nova versão preguiços

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Nosferatu: um clássico de vampiros para a Geração TikTok

Shyamalan, meu amigo, o que você fez?

O que aconteceu com M. Night Shyamalan, esse gênio do thriller moderno que foi comparado a Spielberg no começo do século e que, na atualidade, só parece ser altamente irregular? Muito se esperava da chamada “nova experiência da mente de...”, uma forma de campanha publicitária que, a essa altura, já não se conecta muito com o público. E, no final das contas, é sempre o resultado que importa, não a expectativa que colocamos em um filme. Não importa a propaganda que as mídias façam ou o quanto o co

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Emilia Pérez recebeu as indicações que Megalópolis merecia

Eu finalmente assisti a Emilia Pérez — não consegui evitar a discussão em torno do filme e sabia que tinha que vê-lo. Fez jus ao hype. Músicas ruins, atuações ruins e uma história que, bem, vamos chegar lá. Mesmo assim, antes de ver Pérez, eu não queria que fosse ruim. Tinha esperanças por Jacques Audiard. Eu lembro de assistir a O Profeta (2009) e pensar que era um dos filmes mais criativos que vi na época. O próximo filme de Audiard que assisti foi Os Irmãos Sisters (2018) e foi uma decepção.

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Emilia Pérez recebeu as indicações que Megalópolis merecia

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O Brutalista e o novo iconoclasta de Hollywood

O Brutalista

Brady Corbet

Mona Fastvold

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Mickey 17

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Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw

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O cinéfilo

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Megalópolis

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