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"Linda Linda Linda": talvez o melhor filme coming-of-age já feito

Dirigido por Nobuhiro Yamashita, “Linda Linda Linda” (2005) é uma obra-prima do gênero coming-of-age que narra a jornada de três estudantes japonesas — Kei (Yuu Kashii), Kyoko (Aki Maeda) e Nozomi (Shiori Sekine) — em sua tentativa de formar uma banda após a saída inesperada de membros do grupo original, às vésperas de um festival escolar. Sem desistir, elas recrutam Son (Bae Doona), uma estudante de intercâmbio coreana que mal fala japonês, como vocalista. Unidas por um repertório da banda japo

Lucas Sylos: Quando a resenha é boa, dá vontade de assistir.😀

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"Linda Linda Linda": talvez o melhor filme coming-of-age já feito

"O Ato de Matar": a performance como estudo da percepção

Em “O Ato de Matar” (2012), o documentarista Joshua Oppenheimer conduz uma ousada experiência cinematográfica ao convidar membros da Juventude Pancasila – um grupo paramilitar responsável por massacres durante o golpe militar de 1965 na Indonésia – a reencenar seus próprios crimes. Com essa proposta, o documentário ultrapassa os limites do formato tradicional e transforma a performance em um estudo sobre memória, percepção e moralidade. O foco da narrativa recai sobre Anwar Congo, um dos princip

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"O Ato de Matar": a performance como estudo da percepção

A complexa dança entre a Natureza e a Graça em "A Árvore da Vida"

Questões metafísicas são parte integrante do inconsciente coletivo. Crenças são adotadas, abandonadas, transformadas ou substituídas por outras em uma busca incessante por um significado para o lugar do ser humano no universo. Em “Árvore da Vida”, filme lançado em 2011 e dirigido por Terrence Malick, o cineasta constrói uma síntese da existência humana, ancorada nos conceitos filosóficos de Natureza e Graça, amplamente discutidos na obra do teólogo e filósofo Santo Agostinho. O filme se passa pr

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A complexa dança entre a Natureza e a Graça em "A Árvore da Vida"

Carta não oficial de desabafo para Sean Baker e seu Anora

Para Sean Baker, diretor premiado de Anora e de um punhado de outros grandes filmes: Não é um prazer para mim ter de escrever isto. Sei que, neste momento, uma acusação de plágio feita pela escritora Emily D. Warfield está fazendo muito barulho, ainda mais depois de você ganhar cinco Oscars com seu último filme (material de discussão do referido plágio), mas me perdoe, caro Sean, é preciso assumir a responsabilidade por suas ações — você não pode ficar calado. Em nome da arte, especificamente da

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Carta não oficial de desabafo para Sean Baker e seu Anora

Shyamalan, meu amigo, o que você fez?

O que aconteceu com M. Night Shyamalan, esse gênio do thriller moderno que foi comparado a Spielberg no começo do século e que, na atualidade, só parece ser altamente irregular? Muito se esperava da chamada “nova experiência da mente de...”, uma forma de campanha publicitária que, a essa altura, já não se conecta muito com o público. E, no final das contas, é sempre o resultado que importa, não a expectativa que colocamos em um filme. Não importa a propaganda que as mídias façam ou o quanto o co

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