One Punch Man
Juliantina
Reacher
A Faxineira
Divaldo: O Mensageiro da Paz
Adolescência
Plataforma 7
Mufasa: O Rei Leão
Xeque Mate (a série)
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba
O cinéfilo
Considero Scorsese meu Deus do cinema, mas também o gatinho do filme Flow
Todos sabemos que, quando vamos assistir a um filme, inevitavelmente esperamos o melhor dele. Seja um épico de ficção científica, um drama simples ou uma comédia hilária, em todas as ocasiões iniciamos uma nova relação com uma obra, seja quando a assistimos sentados nos sofás de nossas casas ou nas poltronas de um cinema. Essa compreensão mútua pode ser maravilhosa e levar a conversas intermináveis, gerando debates anos depois sobre o que nos deslumbrou tanto; mas o contrário também pode acontec
Há quase quatorze anos estreava o primeiro episódio de uma série que faria dezenas de obras diferentes se inspirarem nela. Ou até mesmo imitá-la. Black Mirror é, de longe, a produção audiovisual relacionada à tecnologia mais influente e importante dos últimos vinte anos. Com seus altos e baixos, essa poderosa antologia em formato de micro-histórias mudou nossas vidas, mas especificamente, ela nos mostrou o lado mais sombrio, e também fervoroso, do impacto que o mundo digital tem sobre nós hoje e
Tenho uma confissão a fazer. Não é tão imoral ou antiético a ponto de ser considerada um pecado, mas houve uma época em que, de vez em quando (e cada vez com menos frequência), eu sentia o desejo de economizar um bom dinheiro, comprar uma passagem de avião para Los Angeles e deixar tudo para trás. Como aspirante a cineasta, li, ouvi e vi muitas histórias que me convidaram a querer fazer parte daquele mundinho dos artistas da sétima arte que, contra todas as probabilidades, mudaram suas vidas em
Nascido e criado no seio da famosa “Meca do cinema”, a quente, radiante e elétrica Los Angeles, o ator que passou dez anos preso no mundo virtual decidiu sair da caverna para se afogar em outro inferno: o mundo real. Rami Malek, conhecido por interpretar o lendário Freddie Mercury no não tão lendário Bohemian Rhapsody, é, na verdade, mais identificado por seu papel como Elliot Alderson, ou melhor, o Mr. Robot, um gênio cibernético que pode fazer qualquer hacker do mundo de bobo em questão de seg
O que vou comentar nestas primeiras frases não é uma tentativa desesperada de chamar a atenção, mas um reflexo claro e quase surpreendente — e muito aterrorizante — de como o ódio é orquestrado por trás de um teclado ou do pressionar de quatro botões em nossos celulares, principalmente nestes tempos, em que a linha que divide o cancelamento e a fama é muito confusa. No final do ano passado, fiz uma postagem no Instagram com uma pergunta simples, mas que acabou gerando comentários horríveis. Minh
São tempos estranhos na era do streaming. Eu chegaria ao ponto de descrevê-los como bélicos pela extrema qualidade estratégica dos grandes líderes dessa indústria. Enquanto várias plataformas organizam movimentos maquiavélicos para nos vender a ideia de que seu próximo título será “O EVENTO DO ANO” (e fazem o possível para desqualificar os demais), há também uma batalha sociocultural interna na qual produtores, atores e outros envolvidos decidem entre o que parecem ser apenas dois caminhos possí
O que acontece quando achamos que algo aconteceu, mas, na verdade, não aconteceu? O resultado de saber que certos momentos ou eventos não aconteceram como pensávamos pode nos gerar muita amargura — e também pequenas alegrias. Fazendo uma breve reflexão, é mais ou menos assim que a memória funciona, especialmente na infância: que pensávamos, por exemplo, ser de um certo tamanho (como a parede de um corredor) é, na verdade, muito menor; às vezes, distorcemos certos detalhes para idealizar aquele m
Em Reacher, série baseada no personagem icônico dos romances de Lee Child, vemos um homem que todos que pensam no bem comum aspirariam ser. Jack Reacher não apenas reflete ferozmente as quatro virtudes cardeais (temperança, prudência, justiça e força), mas também mostra que é um ser humano imperfeito, como todos nós. Sei que a perfeição não existe, mas há certos faróis de esperança em forma humana nesse caminho complicado (que costumamos chamar de vida) de tentar ser pessoas melhores. E Reacher,
Há alguns anos, li uma crítica sobre a nova “fonte de inspiração” dos irmãos milionários que estão arruinando o streaming e promovendo o consumo audiovisual como se fosse uma porção de batatas fritas. Sim, os irmãos Russo estão em um “estado elétrico”: guardaram a emoção em um baú, seguindo à risca as regras de Hollywood; e como se fossem vendedores das famosas batatas Lays nos oferecem algo que, quando aberto, se revela uma fraude. Peço desculpas por essa irremediável violência inicial que pode
Não sei exatamente quando o termo “mudanças climáticas” entrou nas conversas cotidianas. Provavelmente teve origem em uma conversa entre dois guerreiros medievais que, enquanto sangravam até a última gota, contemplavam como o céu se divida em dois e pensavam que um cataclismo de proporções descomunais cairia sobre eles. Ou talvez tenha sido pensado por vários vietnamitas em uma reunião de família há duzentos anos, quando um deslizamento de terra estava destruindo todas as casas ao redor deles. Q
Em 2009, um diretor surgiu na África do Sul apoiado pelo grande Peter Jackson, seduzindo algumas pessoas com ideias um tanto malucas de ficção científica baseadas nas diferenças de classe de sua terra natal, Joanesburgo, e tornando realidade alguns dos sonhos sombrios de sua infância. O nome em questão é Neill Blomkamp, um frescor renovado que propôs uma história trágica e amarga documental/ficcional com seu brilhante Distrito 9, uma alegoria brutal contra o apartheid. Na história, a palavra hum
Gene Hackman tinha 95 anos quando morreu há pouco mais de um mês. Sim, quase o mesmo tempo que a Terra leva para dar uma volta completa ao redor do sol cem vezes. Em seu rastro, deixou várias atuações icônicas e uma mensagem para todos aqueles que acreditam que a fama é a verdadeira felicidade: “Se você se vê como uma estrela, já perdeu algo na representação de qualquer ser humano”. As palavras sinceras de alguém tão respeitado e amado pela comunidade cinematográfica ecoam seu legado: você não p
Desde que me lembro, defino o cinema como uma extensão da própria vida. É muito peculiar como uma realidade mostrada em uma tela pode se tornar parte de você, mas aqui estamos, falando de histórias que não nos pertencem e, ao mesmo tempo, sim. Porque essa arte é sobre isso: tornar seu o que inicialmente não é. Ao longo dos últimos anos, a viagem cósmica que envolve comprar um ingresso (ou vários), chegar ao local, comprar a pipoca (ou levar escondida na mochila), se sentar na poltrona e se prepa
Para onde vamos quando morremos? Será que “vamos” para algum lugar? Será que somos algo quando paramos de respirar? São perguntas que têm me atormentado há algum tempo e que nos fazemos praticamente desde que existimos como espécie. Se penso no filme mais recente do subgênero “casa mal-assombrada” que mais se distanciou de qualquer, me lembro imediatamente de Sombras da Vida. Com isso em mente, o veterano Steven Soderbergh teve a ideia de lançar um experimento audiovisual muito interessante, que
"Há uma pandemia de crimes com faca em nosso país. E isso machucou meu coração." Foi isso que o experiente ator britânico Stephen Graham disse, quase à beira das lágrimas, em uma entrevista em que falou sobre seu novo projeto para a Netflix, na qual atua não como diretor, mas como a mente criativa absoluta por trás de uma obra audiovisual mais do que interessante. Uma obra em que o objeto de análise é, clara e especificamente, a natureza do ser humano, um tema que nos atrai e exerce um magnetism
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Migue Calabria, CM de @SentidoCriticoCine en Instagram y frecuente corresponsal de escribiendocine.com Docente, cinéfilo, musico y buen esposo ♫
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