Tommy: O Êxtase Febril de uma Ópera Rock
Ken Russell transforma Tommy (1975), adaptação da ópera-rock do The Who, em uma obra-prima que explode em cores, sons e excessos. O filme segue Tommy Walker, um jovem que, após um trauma na infância, se torna surdo, mudo e cego, apenas para renascer como uma figura messiânica através do pinball – sim, pinball! Russell abraça o absurdo com um fervor quase religioso, misturando humor ácido, psicodelia e uma crítica feroz à sociedade de consumo. Desde o primeiro frame, somos arrastados para um espe
Bia Matera: Eu amo o Marc Webb, então to muito curiosa pelo trabalho dele nesse filme e concordo com você em dois pontos: Rachel Zegler tem uma voz divina e acho uma escolha acertada para uma personagem tão musical (afinal, a Branca de Neve pode continuar sendo romântica e isso não significa que ela será submissa a um homem, por exemplo), ao mesmo tempo em que Gal Gadot, apesar de ter uma beleza estonteante poderia ter sido repensada em meio a inúmeras questões políticas recentes. Ótimo texto, como sempre!