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Como 'Beleza Fatal' recuperou a magia dos clichês e mostrou que ainda dá para ser feliz

Nos primeiros capítulos de Beleza Fatal, Lola chama uma criança de 12 anos de capirota e Scarface, mata o próprio marido e incrimina a prima pobre, vira cúmplice na morte de uma jovem suburbana durante um procedimento estético realizado na clínica em que ela trabalha, e ainda por cima faz a criança, filha da prima que ela mandou para a cadeia, de escrava doméstica –afirmando que lavar a louça fará a pequena esquecer os problemas. Parece pouco? Nos episódios seguintes, ela ainda chantageia o médi

Bia Matera: Que o streaming aprendeu a fórmula da história isso é incontestável, até deu um nome novo (melodrama) pra ficar ainda mais atrativo, mas acho que eles ainda não aprenderam como lançar.A Max chegou mais perto do que a Netflix nesse ponto, mas chega a ser quase irônico vindo do serviço conhecido por suas estreias de novos episódios no domingo a noite. Nesse ponto, a TV aberta mantem a tradição que criou por décadas. Afinal, alguns costumes são difíceis de perder.Por outro lado, concordo totalmente com você. Não sou grande fã dos roteiros assinados pelo Raphael Montes, mas o trabalho que ele fez em Beleza Fatal, amarrando cada alegoria, cada detalhe, foi incrível! Acho que ele se encontrou na novela (ou no melodrama, como preferir). Há um tempo atrás ouvi uma entrevista dele falando sobre a formação dele enquanto telespectador de novelas, e Beleza Fatal reflete muito isso!

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A 'mystery box' não vai salvar a TV dos vídeos curtos, mas vai mostrar o caminho até lá

Eu me lembro da primeira vez que assisti a “Lost”. Era uma madrugada de 2007, eu estava de férias e liguei a TV na Globo, sem sono ou perspectiva, e acabei me deparando com duas figuras que prenderam a minha atenção de adolescente. Embora eu não entendesse absolutamente nada do que estava acontecendo na série, foram dois personagens específicos, Sawyer e Ana Lucia Cortez, que me fizeram voltar a ligar a TV nos dias seguintes, no mesmo horário, simplesmente porque eu estava muito interessada em v

Bia Matera: Uau! Muito pra pensar depois desse texto...Concordo especialmente com o que você falou sobre como "engajante" ganhou outro significado, assim como "conteúdo". Eu ouço (ou neste caso leio) essas palavras e já me acelera o coração.Num geral, é ótimo descobrir o mistério antes que todo mundo, mas também tenho feito exercício de tentar só assistir a série, sem pensar muito o que vem por aí para conseguir desligar e aproveitar mais o entretenimento. Dark foi uma série que me deixou completamente imersa na sua trama, Severance tem feito o mesmo e senti que os episódios que muitos chamam de filler tão sendo mais do que bem vindos pra mim pra me não me manter tão pilhada, tão na adrenalina o tempo todo. Excelente texto! (E consegui ler inteiro ser olhar nenhuma vez para o celular)

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A 'mystery box' não vai salvar a TV dos vídeos curtos, mas vai mostrar o caminho até lá
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Crítica de Cinema
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Escrita DesbravadoraLenda Local
Sobre mim
Mídia e comunicação social

Sou uma jornalista especializada em cultura e entretenimento, crítica de filmes e séries sempre curiosa e disposta a debater sobre sua próxima obsessão. Meu objetivo é provocar novos pensamentos sobre a arte, com leveza e bom humor, para que possamos pensar o cinema como um espelho da nossa realidade.