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No século XVIII, a única maneira de navegar com precisão no mar era seguir um litoral por todo o caminho, o que não o levaria da Europa às Índias Ocidentais ou às Américas. Observar o sol ou as estrelas daria a latitude, mas não a longitude, a menos que feito em conjunto com um relógio que mantivesse o tempo com precisão no mar, e esse relógio não existisse. Depois de muitos desastres marítimos devido a erros de navegação, o Parlamento britânico estabeleceu um prêmio substancial por uma maneira de encontrar a longitude no mar. A história principal deste filme é a do artesão John Harrison (Sir Michael Gambon). Ele construiu um relógio que faria o trabalho, o que agora chamaríamos de cronômetro marítimo. Mas o Conselho da Longitude foi tendencioso contra essa abordagem e alegar que o prêmio não era uma questão simples. Contada em paralelo, está a história do século XX de Rupert Gould (Jeremy Irons), para quem a restauração dos relógios de Harrison para o bom funcionamento se tornou primeiro um hobby, depois uma obsessão que ameaçava arruinar sua vida.