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Quando a peça de teatro "Reigen" apareceu, o autor e dramaturgo austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931) já era conhecido como escritor de escândalos. Hugo von Hofmannsthal chamou o autor com admiração de "vadia suja". Após a publicação de "Liebelei", um crítico o acusou de as peças parecerem um bordel. As obras de Schnitzler eram frequentemente controversas, tanto por sua descrição franca da sexualidade quanto por sua forte posição contra o anti-semitismo. Suas obras foram chamadas de "sujeira judaica" por Adolf Hitler e foram proibidas pelos nazistas na Áustria e na Alemanha. Em 1933, quando Joseph Goebbels organizou a queima de livros em Berlim e outras cidades, as obras de Schnitzler foram incendiadas junto com as de outros judeus, incluindo Einstein, Marx, Kafka, Freud e Stefan Zweig.