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Um agente misterioso chega a Hong Kong em uma missão não especificada. Sem mapa e contando apenas com sua intuição - o agente fica à deriva. Seus encontros com ativistas, xamãs de calçada, um mestre de feng shui, aspirantes a adolescentes, artistas, galerias comerciais, ônibus fantasmas e trens psicodélicos tornam-se pistas intrigantes para decodificar a cidade e seus habitantes. Ao longo da obra, O Agente faz uma narração em primeira pessoa na forma de relatos 'poetizados'. Sua interpretação dos eventos que ele testemunha e participa fornece uma leitura idiossincrática, mas perspicaz, da vida em Hong Kong. As percepções locais são exploradas em cenas roteirizadas nas quais os personagens relatam experiências pessoais e se envolvem em diálogos convincentes sobre assuntos que vão desde o governo chinês até a cura xamânica.