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Duas ex-guerrilheiras brasileiras têm o primeiro vislumbre de fotos de identificação da polícia feitas após suas respectivas prisões durante a ditadura militar. O passado ressurge através das imagens, e com isso vem uma história de crimes até agora desaparecidos. Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), os presos políticos foram fotografados pela polícia em diferentes situações: investigações, prisões, tortura, exames médicos, processos de interdição, averiguações e necropsias. Hoje em dia, esta documentação é revelada como peças de prova de crimes e atos violentos cometidos pelas forças armadas e pela Polícia Civil. As fotos reproduzidas neste filme, tiradas de arquivos militares, referem-se à prisão de quatro pessoas que foram barbaramente torturadas: Espinosa, que na época era o comandante da organização armada VAR-Palmares, fala sobre sua esposa Dora e seu amigo em Chael comum, que foi violentamente torturado; Guarany, de outra organização, ALN, encontra Dora quando eles estão sendo libertados da prisão em troca da vida do embaixador suíço Giovanni Bucher, que foi sequestrado pelos guerrilheiros. No exílio, sem passaportes, Guarany e Dora viverão juntos sob supervisão policial permanente no Chile, México, Bélgica, França e Alemanha. Um dia, em Berlim, Dora acabará com essa situação.