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Dezembro de 1897, Paris. Edmond Rostand ainda não tem trinta anos, mas já tem dois filhos e muitas ansiedades. Ele não escreve nada há dois anos. Desesperado, oferece ao grande Constant Coquelin uma nova peça, uma comédia heróica, em verso, para as festas de fim de ano. Única preocupação: ainda não está escrito. Ignorando os caprichos das atrizes, as demandas de seus produtores da Córsega, o ciúme de sua esposa, as histórias do coração de seu melhor amigo e a falta de entusiasmo de todos ao seu redor, Edmond começa a escrever esta peça que ninguém acredita. Por enquanto, ele tem apenas o título: "Cyrano de Bergerac".