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Philippe Boesmans assina sua quarta ópera com Julie. Retomando o modelo da ópera de câmara, o compositor se concentrou na química das relações humanas que levam a heroína do drama de Strindberg ao fim da vida. Três vozes, uma orquestra de câmara, um lugar único, uma noite fazem-nos testemunhar o destino desta jovem comovente. Compositor residente do Théâtre Royal de la Monnaie durante quase 20 anos, o belga Philippe Boesmans, nascido em 1936, é sem dúvida uma figura de referência no panorama musical do nosso tempo. Julie é uma obra íntima, uma ópera de câmara em um ato, baseada no drama de Miss Julie, do sueco August Strindberg, escrita em 1888. A música de Boesman é muito pessoal: sua escrita é densa e precisa, rica e colorida, delicada e colorida e sua escrita para voz prova que, com a ópera, o compositor estava em seu elemento natural.