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Um estranho chega à cidade nesta adaptação do conto de Rainer Maria Rilke e consegue um emprego como coveiro - e a adoração da filha do figurão local. Ela passa dias inteiros com ele no jardim do cemitério, falando sobre a morte e o morrer. Uma praga se abate sobre a cidade, poupando apenas alguns, deixando-os com a tarefa de empurrar carroças carregadas de caixões para o cemitério. O filme usa a mesma câmera que registra as finalizações das fotos das corridas de cavalos; não dá a sensação de espaço como um filme comum ou uma câmera fotográfica. Coveiro carece da ilusão de movimento típica da maioria dos filmes. As imagens fotografadas seguem da esquerda para a direita na tela. Deformadas e confusas, como se tivessem sido tiradas por uma mão trêmula, as imagens parecem quadros de filmes borrados, movendo-se muito lentamente para criar a impressão de movimento, às vezes formando composições surrealistas ou abstratas. O diretor leva o público ao cinema pré-Lumière para vivenciar a construção cinematográfica (panoramas) e a narração.