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Este filme reconstrói os escritos de Elkunchwar como seu 'ensaio' para olhar para dentro de si,para dar sentido ao seu mundo interior,compreender e romper a indulgência narcísica de um artista criativo para estabelecer um contato real com o Outro.Neste 'ensaio' contínuo,o escritor se transforma em ator inventando vozes imaginárias,personagens,personas para entrar em um 'diálogo' consigo mesmo,um diálogo que paradoxalmente se torna um 'monólogo' incessantemente ansioso pela outra voz.Neste 'monólogo' implosivo, o 'ficcional' se funde e espelha o 'autobiográfico' a tal ponto que nos perguntamos qual deles é 'real' e qual é 'imaginário'?O 'Outro' é um mero reflexo do 'Eu' ou o chamado 'Eu' é um reflexo do 'Outro'?Neste 'salão de espelhos', uma criança de oito anos está testemunhando esses 'ensaios' verborrágicos,esses 'monólogos' sem dizer uma palavra.Qual é o segredo do seu silêncio?Esses 'monólogos' incessantes são decorrentes de seu silêncio implosivo?É um ensaio de Homem e Mulher,separados um do outro,como uma criança procura seu lar perdido?Este filme lida com essas questões enquanto constrói uma narrativa da jornada de Elkunchwar,tanto literário quanto espiritual.