🌻💐🌷ESPECIAL DE DIA DAS MÃES🌷💐🌻
O filme Florence: Quem é essa mulher? (2016) é classificado como comédia, mas como tinha lido a sinopse, assisti o filme preocupada. Mas minhas preocupações eram infundadas. Embora seja bem estilo Hollywood, com Meryl Streep interpretando Florence Foster Jenkins, é fofo e delicado, e faz as pessoas rirem e chorarem.
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O filme tem uma vibração meio triste, mas não dolorosa. Sempre que você sente que vai ficar pesado, o roteirista arranja uma piadinha, uma pequena reclamação ou simplesmente uma música da Sra. Florence, e você cai na gargalhada em um instante.
Meu amigo me perguntou depois de assistir: Você acha que ela sabe que não sabe cantar? Esta também é a pergunta que gostaria de fazer. Mas a ideia dessa "rainha" foi criada além da imaginação de meros mortais. Sua saúde não está boa, mas ela vive como quer. Se sabe cantar ou não é uma pergunta que ela mesma respondeu antes de morrer "Podem dizer que não sei cantar, mas não podem dizer que não cantei".
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O marido depende dela por amor ou dinheiro? Durante a primeira metade do filme, diria que definitivamente é dependência, mesmo que seja amor, é também amor por dinheiro. Mas depois de assistir à segunda parte, já não tenho tanta certeza.
Florence sabe que seu marido a trai? Ela sempre diz que sente falta dele, principalmente dos dias em que ele joga golfe, e talvez, inconscientemente, ela tenha percebido. Mas isso não é o mais importante. O que faz o filme mais interessante é a generosidade que mostra a essas áreas cinzentas da natureza humana. Não há pressa em contar o que aconteceu com esta senhora lendária, nem julga se essas coisas tiveram algum impacto negativo; o filme é sobre o que ela está passando e o que ela quer fazer. Ela vive no presente, tentando encontrar a felicidade e a esperança na vida cotidiana, por isso é cheia de paixão e a espalha para outras pessoas.
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Voltando à história, fala de um grupo de pessoas que tecem uma enorme ilusão para uma pessoa. Se esse tipo de história fosse mais realista e crítico, seria outro O Show de Truman (1998); se essa rainha se posiciona como uma idiota da música, pode ser comparada a Adeus, Minha Concubina (1993) ou Amadeus (1984), mas não é assim. É apenas uma esquete simples de duas partes: a primeira é como "A roupa nova do rei", e a protagonista é uma pobre mulher mantida no escuro; mas, na segunda, ela usa sua simplicidade e entusiasmo pela música para conquistar mais pessoas, e jornais e revistas contam um pouco da verdade: sua música é realmente alternativa e única.
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Na história de "A roupa nova do rei", quando as pessoas dizem ao rei que está usando belas roupas e só uma criança deixa escapar que ele está pelado, talvez a criança esteja errada e as pessoas só queiram confortar o rei, ou o rei gosta de estar nu. Honestidade não mostra bondade, às vezes mentiras inocentes nos permitem viver mais perto de nosso verdadeiro eu, o que pode ser uma coisa boa.
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