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O sequestro e assassinato em 1978 do ex-primeiro-ministro italiano Aldo Moro por terroristas das Brigadas Vermelhas. No final dos anos 70, a Itália é dilacerada por uma guerra: na história de um país ocidental, o primeiro governo apoiado por um Partido Comunista (PCI) está prestes a tomar posse em uma aliança histórica com o tradicional bastião do conservadorismo da Nação , os democratas-cristãos (DC). Aldo Moro, presidente da DC, é o principal proponente desse acordo. No mesmo dia da posse desta nova formação de governo, 16 de março de 1978, Moro é seqüestrado em uma emboscada que deixa toda a sua escolta policial morta na rua. A prisão de Moro durará 55 dias: 55 dias de esperança, medo, negociação, fracasso, boas intenções e atos perversos. 55 dias terminando com seu cadáver abandonado dentro de um carro no centro de Roma, exatamente a meio caminho entre a sede da DC e o PCI.