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Abandonando a posição de objeto para (re)tomar seu lugar como narrador de sua própria experiência,o documentário explora a relação entre mãe e filho e as lutas de sobrevivência de famílias negras que vivem em áreas periféricas e marginalizadas,tanto geográfica quanto socialmente.O tradicional,racista,e a mídia burguesa dificilmente divulga e invisibiliza esta questão.Dados da Anistia Internacional revelam que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil.Com dados distorcidos e o não reconhecimento do uso excessivo da força pelas Forças Armadas do Estado,o assunto permanece silenciado,especialmente pela mídia.Através da figura da mãe negra,que em muitos casos cria seu filho sozinha e luta contra uma situação excludente,sexista,e sistema racista,tendo que se sujeitar a trabalhos braçais e contando com a ajuda de seu filho para sustentar a família.Como resultado,a criança abandona a escola,perde a infância,e se torna alvo da máquina genocida do sistema.Com relatos de mães negras das favelas da Maré que compartilham suas histórias de resistência,posicionamento,e perda.(Re)construindo uma narrativa anacrônica familiar a todos os povos pertencentes à diáspora negra.