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Um jovem disca para um telefone em uma cabine telefônica na esquina de uma rua de Nova York.Ele segura uma carta escrita à mão para ler.Mas ninguém atende a ligação.Sinto falta da sua pele na minha pele...Nós ouvimos,como locução,o que ele quer dizer em voz alta.Mas como posso sentir sua falta se nunca te conheci?...O telefone apenas toca na linha até se transformar em um alarme tocando e acordar outro homem dormindo sozinho em sua cama.Incompleto nos leva ao dia do segundo homem,explorando sua solidão na cidade lotada,seu isolamento em nosso mundo terrivelmente conectado.Como as palavras da carta expressam seus anseios,seus desejos,ele revela sua fantasia de conexão em trechos rápidos de dança com homens aleatórios: pares que instantaneamente vêm e vão,nunca muito bem -- as três danças principais exploram três aspectos das conexões: intelectual,físico,e espiritual.Ele se sente totalmente sozinho.Invisível.Mas finalmente,em uma praça lotada,ele começa a dançar sozinho.Uma verdadeira dança.Um grito de desespero.Uma forma de ser visto.Ser ouvido.Esta dança solo leva o dançarino a uma espécie de paz que ele não havia imaginado.E isso é,por acaso,testemunhado pelo homem que vimos antes na cabine telefônica,que começa a escrever sua carta: sinto tanto a sua falta...Uma conexão vital é feita,mas não o imaginado.Quando voltamos para a cabine telefônica,ninguém respondeu ao seu chamado.Com medo de deixar uma mensagem de voz que ninguém responderá,ele desliga...apenas para virar e ver uma longa fila de pessoas,cada um esperando para fazer uma chamada,cada um com uma carta na mão,na esperança de encontrar uma conexão para si mesmos.