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Em 2012, o norte do Mali caiu nas mãos de grupos jihadistas armados. A Operação Serval liderada pelos franceses libertou o território ocupado, mas a crise do Mali foi mais profunda do que isso. É, antes de mais nada, a história de um fracasso, do Estado do Mali, que foi entregue aos arranjos e à corrupção, mas também da comunidade internacional que o apoiou. A democracia do Mali, tantas vezes citada como exemplo, era apenas uma ilusão; tornou-se uma presa para os jihadistas. Uma descida ao inferno que levou os parceiros internacionais, com a França à frente, a envolverem-se num conflito sem fim que agora se alastra aos países vizinhos.