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O filme abre com um livro enterrado pelas raízes de uma mangueira que cresce em uma jardineira na última casa da falecida Samira Pereira,um ativista cultural cabo-verdiano falecido em 2021.Dessa cena nasce uma tentativa experimental de construção de sua obra ficcional,geográfico,emocional,e afetando a cartografia.A ficção,complexidade.e nuances de identidade são construídas com base em mapas imaginados de Cabo Verde e da diáspora cabo-verdiana.Um processo colaborativo desenvolvido entre várias comunidades cabo-verdianas em vários países,ajuda a traçar paralelos imaginados entre a biografia de Samira Pereira - ela nasceu um ano após a independência do país - e os acontecimentos históricos e políticos que marcaram seu círculo de amigos e conspiradores,seu legado e atividade cultural,e os territórios onde ela viveu,nomeadamente as que influenciaram os fluxos migratórios de partida e de regresso.#4 MANGIFERA é o capítulo quatro de um projeto de cinco partes intitulado "NA LUT@" (Kriolu para "na luta" e "em luto"),que resulta em produtos artísticos autônomos.O luto e a perda são temas transversais,partindo das cinco fases do luto postuladas por Elisabeth Kübler-Ross: negação,raiva,de barganha,depressão,e aceitação.