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A rejeição do projeto de uma nova constituição socialmente mais justa por parte do povo chileno em 2022 reacendeu os conflitos que assolam o país há cinco décadas. Em 11 de setembro de 1973, num sangrento golpe militar, o general Pinochet pôs fim à revolução socialista lançada pelo presidente Salvador Allende, legitimamente eleito em eleições democráticas. O subsequente regime ditatorial com características fascistas trouxe grande violência e terror ao povo chileno. O sistema económico neoliberal que o acompanhava, que fez do país um dos mais ricos da região, levou a um fosso social cada vez maior na sociedade, que por sua vez caiu numa espécie de passividade. Em 2019, muito depois da destituição do ditador e da democratização que se seguiu, um novo movimento social está a abalar a ordem prevalecente. Do socialismo de Allende ao fascismo de Pinochet, este fresco histórico em forma documental regressa às origens da ruptura.