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Uma das cenas se passa em uma gaiola de azulejos vazia e abandonada. Retrata uma mulher sob a ilusão de insanidade. O vazio fala. Uma dança de abertura na festa das mentiras fabricadas e imaginárias. A próxima ação ocorre em um poço profundo, semelhante a uma armadilha, de onde a mulher tenta rastejar para fora em uma dança graciosa. Ela consegue. No rio frio, a dançarina expressa sua sensação de liberdade. A dançarina abre os braços como asas e dança graciosamente no fluxo do rio até desaparecer sob a água. Essas belas fotos de uma sensação de liberdade são intercaladas com fotos de pânico ambientadas em uma gaiola e armadilha.