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Bela é uma vila no leste da Índia e também significa "tempo" na língua local. Ao entardecer, as mulheres desenham enfeites no chão da aldeia. À noite, sob o céu tempestuoso, os homens praticam Chhau, a tradicional dança de máscaras. "Como eu poderia esquecer minha aldeia?" diz um homem que partiu para encontrar trabalho em outro lugar para um amigo. O cineasta Prantik Basu pinta um retrato da vila de Bela que lembra uma memória, de tão envolvente que é a experiência cinematográfica. Filmado ao longo de dois anos e editado em dias consecutivos, Bela mostra o quotidiano da aldeia e, em particular, os seus ritos tradicionais e a sua preparação. Os homens e as mulheres reúnem-se separadamente para preparar as diferentes atividades onde o realizador observa intimamente estes dois mundos, e o limiar que os separa. O uso sutil da câmera lenta acentua a dimensão hipnótica e onírica do filme. Bela é uma experiência sensorial única que traduz com sucesso a essência de um lugar singular em filme.