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Quando, em 1961, West Side Story chegou às telas após conquistar a Broadway, foi toda a comunidade porto-riquenha de Nova York, marginalizada e privada do sonho americano, que ganhou visibilidade febrilmente. Do Harlem espanhol ao Bronx, onde a pobreza, as drogas e as gangues são galopantes, a música e a dança latinas carregarão a revolução da identidade, o bairro se incendiando e ondulando ao som dos ritmos afro-caribenhos, liderados pelo "rei dos timbales" Tito Puente. Logo misturados ao soul, jazz e blues dos vizinhos negros, que compartilham o sofrimento e o estigma do racismo, os gêneros se multiplicam: mambo, rumba, cha-cha-cha, merengue, boogaloo. Todos os hispânicos da América Central e do Sul aderiram ao movimento.