CROWDS (2019)

Uma videoinstalação de 3 canais de uma dança duracional, CROWDS investiga a coreografia de tipologias de multidões e os deslizamentos entre elas. Assim como um bando de pássaros murmurantes, os limiares entre esses tipos de multidão são borrados e distorcidos: o balanço dos corpos em oração se transforma no tremor de dançarinos delirantes, os exercícios de treinamento das equipes esportivas se transformam nas formações estruturadas dos espetáculos fascistas. Com foco nessas formações, movimentos e gestos coletivos, CROWDS usa a dança para interrogar as distinções que fazemos e para desestabilizar a relação entre ideologias e corpos em movimento. Ele tenta articular o registro coreográfico incorporado de nossos discursos e polêmicas políticas, refletindo o que é acumulado e o que é perdido à medida que reunimos e dispersamos.