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Por 30 anos,amendoim,com um ramo de rosas,tem vagado em Rouen à noite.Através da cidade,ele está em busca de "Memórias",um caderno de lembrança escrito por seu amigo falecido.Ele nasceu em uma cidade desaparecida,Ruão,mais precisamente na área de Martainville,entre a pobreza e a luta com facas.Aos 8 anos,seu pai colocou um macaco em seu ombro e o mandou perambular por bares e ruas à noite,vender frutas secas.Fugir,ele tomou um caminho estranho que o levou à banca do mercado com os ciganos.Agora ele manda rosas.Ele é multilíngue, mas não admitido pela Academia,um guia não admitido pelos lojistas do posto de turismo, mas que conhece o lado escuro dos subúrbios noturnos.Ele fala quatro línguas,pelo menos,Francês,Cigano,gíria,gíria retrógrada e tem noções de Louchebeme,uma gíria falada por açougueiros.O schnozz em suas rosas que nunca cheira,nós o seguimos em sua busca por um manuscrito perdido,"Memórias".Ouvimos a história da cidade graças à sua voz e a alguns trechos do manuscrito perdido.Atravessamos a noite,dos holofotes luminosos das casas noturnas aos restaurantes ricos passando pelos bares hostess.Ele conhece todos pelo primeiro nome: de chefes a seguranças.Andando,ele nos conta duas grandes incógnitas: a noturna (em geral, já que a cidade se destaca em áreas ocupadas por tribos que se ignoram) e Rouen aquela em que proles e bad boys dividem a calçada,pelo menos desde 1848,aquela em que a noite abriga as alianças inconcebíveis durante o dia ofícios entre ciganos,Árabes e Gadjé.