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Giulio, um viúvo de 75 anos, acorda entediado, como todas as manhãs. Ao perceber que é sábado, levanta-se com ânimo renovado: é dia do desafio do jogo de cartas com seu amigo Osvaldo!. Esse sentido de desafio faz com que se sinta vivo, rejuvenesce-o: tornou-se a sua razão de viver. Está abaixo dos 3 pontos. No último sábado ele perdeu: que raiva. Café, barbear, almoço. Às 14h45, ele está sentado à mesa do bar. São 15h05, Osvaldo não está. Ele venceu: o competidor que não estiver presente às 15 horas perde o ponto daquele sábado. Satisfação interior, mas também um véu de melancolia. Osvaldo não veio. Giulio sabe que não virá nem no próximo sábado. Ele sabe que o amigo não virá mais: Osvaldo morreu dois dias antes. Giulio não aceita: 3 semanas e estará na frente. Então uma profunda tristeza cresce dentro dele, mas ele deve aguentar e vencerá essa partida.