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Tão pequena que é inexistente no mapa equatoriano, a pequena vila de Plazuela é, para a maioria, um borrão ao lado de uma estrada que leva a lugares maiores e mais movimentados.Com apenas doze casas, a deslumbrante aldeia de montanha já foi uma localidade animada e unida, onde os vizinhos ajudavam uns aos outros e as crianças corriam livremente.No entanto, os anos que passaram foram difíceis para a comunidade, esvaziando-a de seus jovens e deixando para trás seus únicos moradores remanescentes - uma coleção colorida de viúvas idosas.De Glória, cujas galinhas e porquinhos-da-índia não lhe dão tempo para ficar triste;e Sara, cujo gato, cachorro e rádio a fazem companhia em uma casa outrora repleta das vozes de seus 10 filhos;à doce natureza Mariana, que não se lembra ao certo quantos netos tem;e Consolação, para quem a aparição diária do caminhão de sorvete é a maior emoção, a diretora Verónica Haro Abril fez uma homenagem comovente e lírica às mulheres que a criaram e que mantiveram viva uma comunidade, muitas vezes lutando com a solidão, mas mantendo um senso de propósito e dignidade por toda parte.