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Pessoa publicou sob muitos heterônimos: cerca de 75 nomes diferentes, cada um com origens, estilos, aparências e filosofias totalmente desenvolvidos. Indo mais longe, Não Sou Nada dá corpo a estas personagens, que trabalham juntas na peça Pessoa, interpretada por Miguel Borges, na editora The Nothingness Club. Embora na maioria semelhantes na aparência, os heterônimos diferem enormemente na personalidade, sobretudo, o alegremente desequilibrado Álvaro de Campos, interpretado por Albano Jerónimo. Esses confrontos começam a se tornar indistinguíveis das rupturas dramáticas na psique de Pessoa: à medida que ele é cada vez mais assediado por turbulências filosóficas, seus heterônimos são assassinados, um a um. Enquanto isso, Victoria Guerra desempenha um papel duplo como Ophélia, amante da Madonna de Pessoa: ao mesmo tempo uma santa enfermeira psiquiátrica e uma dupla femme fatale.