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Em muitos países, os esportes radicais de ação, especialmente o montanhismo de alta altitude e a escalada de expedição, são subvalorizados em comparação com outros esportes. Uma das razões para tal tratamento injusto é a ausência de competição real ao "conquistar" um cume. De fato, muitas circunstâncias que colocam esta atividade em um nível de risco elevado, não são levadas em consideração na valorização das conquistas esportivas como resultado nacional. (Como avalanches, tempestades, falta de oxigênio, temperaturas extremas e distância de segurança). Através de simples histórias pessoais das atletas iremos destacar a paixão, dedicação, sacrifício e empenho destas mulheres num desporto dominado por homens, tendo em consideração as responsabilidades e expectativas quotidianas das suas sociedades maioritariamente subdesenvolvidas. Não estamos focando em um ponto de vista feminista, mas sim nos verdadeiros desafios, medos e obstáculos.