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Vinte anos atrás, em Tbilisi, Geórgia, Levan Svanidze era alguém. Ele fez seu nome como um baixista talentoso, mas agora ele tem 45 anos, está sem dinheiro e mora com sua mãe idosa em um minúsculo apartamento. Compartilhando apenas 14 metros quadrados, eles literalmente não poderiam estar mais próximos. Lamara se preocupa com as refeições e a aparência de seu filho e o presenteia com as mesmas histórias sobre seu falecido marido e seu amor por Stalin repetidamente. Perturbada com quem Levan pode estar saindo quando ele se aventurar a vender seu CD, ela liga para o celular dele sem parar até que ele volte. Jovem demais para se aposentar, mas velho demais para ser legal novamente, Levan está preso e, sem ninguém para compartilhar suas memórias, Lamara se segura o máximo que pode. Codependente e coabitante, esta crônica de mãe e filho habilmente observada oferece não apenas uma visão astuta da disfunção de uma família, mas também uma fatia intimamente absurda da vida pós-soviética.