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Planos em preto e branco de uma cidade abandonada e habitações humanas permeadas de melancolia, em que o tempo se arrasta e abre espaço para reflexão e contemplação interior. É o depoimento íntimo do cineasta do isolamento, em que lê cartas de uma mãe com saudade do filho, que não vê há quatro anos. Palavras cheias de ternura, dor e convicção religiosa misturam memórias do passado com fé em momentos futuros juntos. Nos textos, proferidos em voz baixa, luz e escuridão contrastam, como nos cativantes planos cheios de claro-escuro. Sem enredo, diálogo ou tensão, o filme se oferece à contemplação silenciosa de seus espectadores.