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O diretor Pier Luigi Pizzi inspirou-se no romance curto de Georges Rodenbach,"Bruges - La Morte" que narra a experiência bizarra e sinistra de um homem que,tendo perdido a esposa,fica hipnotizado e hipnotizado pela atmosfera da cidade de Bruges a ponto de acreditar reconhecer sua amada em uma mulher encontrada nas ruas.Ele está tão obcecado por este evento incrível que pensa que pode trazer o passado de volta,mas apesar da incrível semelhança das duas mulheres,a sensibilidade única e os sentimentos da esposa que ele amou por dez anos se foram para sempre.Rodenbach transforma a cidade de Bruges em um palco sinistro e nebuloso onde acontecem eventos misteriosos.Os espaços urbanos e a mulher morta estão profundamente ligados,a própria cidade amplifica a morte ao espelhar os sentimentos do personagem principal,sua agonia,sua busca incansável por um amor impossível.Esta busca o levará à morte,no frio,águas venezianas mortas.Eric WKorngold ficou muito emocionado com este romance e compôs uma ópera imbuída de elementos românticos e líricos,que aumentam a sensação de autodestruição e perdição do protagonista,descrevendo através da música suas mudanças repentinas de humor.A referência à água é muito importante porque espelha os sentimentos das personagens e a estrita analogia com Veneza.Venice é o elemento de ligação entre esta produção e Death in Venice, do ano passado, de Benjamin Britten.Esses dois títulos estão profundamente ligados e formam um caminho único.Para aquela ópera também, Pizzi usou neblina e névoa no palco para evocar uma sensação de silêncio fantasmagórico e desolação.Água e névoa são, portanto, ingredientes essenciais,e sempre recorrente no cenário.