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Uma menina sonha, nadando no mar de suas velhas lágrimas. Com frio, mordendo, se afogando, ela se contorce na memória. Hora de partir. Ela tem um plano para cair, falhar, desistir e ir embora. Ela procura algumas lâminas de barbear. Sua sombra coloca um em sua mão. Ela compra alguns comprimidos. Sua sombra os entrega a ela. Ela arromba um cofre de armas. Sua sombra entrega a arma para ela. Ela caminha para a estrada e fica parada no meio da noite esperando que os faróis eclipsem seus olhos. Ela move a navalha em sua pele, as pílulas em sua boca, seu dedo se contrai no gatilho. Ela cai, ela sai, ela vai embora. Na escuridão pacífica ela se deita, aquecendo suas lágrimas. Sua sombra estende a mão e ela a abraça. Do outro lado ela olha para a câmera, fria, morta, inteira.