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Kékszakállú é um retrato não convencional de várias mulheres jovens testemunhadas em estados imersivos, mas indeterminados: dentro de seus corpos, entre seus amigos e amantes e, finalmente, em uma cultura de recessão econômica e espiritual. O torpor do tédio e do privilégio é minado pelas vicissitudes do mal-estar econômico da Argentina, forçando os filhos de uma classe alta em extinção a se desvencilhar dos privilégios familiares. O filme apresenta uma exposição do cotidiano semelhante a um documentário, ao mesmo tempo em que amplia as possibilidades de redenção entre essa ninhada de cansados. Inspirado obliquamente na única ópera de Bela Bartok, Kékszakállú transpõe radicalmente o presságio do Castelo do Barba Azul em algo muito menos reconhecível: um conto de inércia geracional, situado entre os quadros alternados e precisamente executados de trabalho e repouso em Buenos Aires e Punta del Este.