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O filme,na tradição gótica selvagem,situado em uma propriedade em ruínas,onde estranhas visões e paranóias afligem seus ocupantes.Uma passagem do conto 'Afterward', de Edith Wharton, pode servir como descrição do personagem para o maior cenário do filme,a casa;'...Ela nunca saberia o que havia acontecido com ele - ninguém jamais saberia.Mas a casa sabia;a biblioteca em que ela passou seu longo,noites solitárias sabia.Pois foi aqui que a última cena foi encenada,aqui que o estranho tinha vindo,e falou a palavra que fez Boyne se levantar e segui-lo.O chão que ela pisou sentiu o passo dele;os livros nas prateleiras viram seu rosto;e houve momentos em que a intensa consciência dos velhos,paredes escuras pareciam prestes a explodir em alguma revelação audível de seu segredo.Mas a revelação nunca veio,e ela sabia que nunca viria.Lyng não era uma das velhas casas tagarelas que traem os segredos que lhes foram confiados.Sua própria lenda provava que sempre fora o cúmplice mudo,o guardião incorruptível dos mistérios que surpreendeu.E Mary Boyne,sentado frente a frente com seu portentoso silêncio,sentiu a futilidade de tentar quebrá-lo por qualquer meio humano...Era a própria casa que possuía a faculdade de ver fantasmas,que comungava visualmente, mas secretamente, com seu próprio passado;se alguém pudesse entrar em comunhão suficientemente próxima com a casa,pode-se surpreender o seu segredo,e adquirir a visão fantasma por conta própria.'
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