Os mais buscados
Nenhum resultado encontrado
- Escrever um artigo
- Publicar debate
- Criar uma lista
- Enviar um vídeo
Fiz meu primeiro filme,Eurovisão Transcarpática,sobre a região.A Transcarpática fez parte de mais de uma dezena de países: durante minha jornada encontrei os últimos habitantes de aldeias de língua alemã,gravou as canções dos poloneses,histórias gulag de húngaros,contos de sobreviventes do holocausto,discursos dos imperialistas russos,ambições de independência de Ruthenes,canções de ninar dos romenos.Bebi champanhe soviético com uma avó ucraniana muda que vivia sozinha, separada de sua cabra e vacas, no topo de uma montanha em um vilarejo abandonado: ela parecia a pessoa mais satisfeita que já conheci.Quando meu intérprete de língua de sinais tentou explicar a ela a ideia do meu filme,a única maneira de traduzir 'Europa' era como 'um lugar onde vivem muitas pessoas'.A velha achou o som horrível.Uzhgorod,a capital da Transcarpática,é verdadeiramente poliglota: ao caminhar pelas ruas de paralelepípedos,movimentado com o comércio transfronteiriço,você ouve húngaro,Ucraniano,eslovaco,Alemão,Romena,polonês e uma explosão ímpar de russo.Os anseios e ambições dos Eurovisionários encontram seu não forçado,realização cotidiana a leste da fronteira Schengen.'Onde está a Europa?', perguntei a uma garota de olhos azuis cantando uma canção de salteador perto de uma fábrica perto de algum lugar escuro,verdes bosques da Transcarpática.Ela deu de ombros.'É onde nós moramos.'