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1976. A criança vive em um mundo que ela cria para si mesma de forma imaginativa, longe do conhecimento dos esforços incansáveis de seus pais por um futuro melhor e do terror reinante no país de onde sua família acaba de retornar. Uma mãe que protege o progresso de sua família para se tornar o amortecedor entre a ambição de seu marido e a segurança de seu filho age contra sua própria convicção. Uma parte do mundo interior da criança existe ao lado, onde seu avô e sua avó vivem e trabalham. Em algum lugar entre brincar no frondoso jardim suburbano, ficar fora do caminho quando é extremamente necessário e o espaço criativo do quarto de bordado da vovó, um sonho tranquilo vive dentro dela. Quão perto é perto o suficiente? Uma criança pode perder um sonho em sua própria varanda.