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Optando pela versão em francês do Orfeu de Gluck, David Alagna se deparou com a tarefa de conseguir uma adaptação sutil apropriada. Em uma trama transposta para os dias atuais, Eurídice morre em um acidente de carro no dia de seu casamento, e a busca de Orfeu pela amada é um sonho que começa e termina no cemitério. Sem final feliz nesta interpretação, mas uma nova abordagem para a caracterização: Amore, cantada por um barítono, torna-se funcionária de uma funerária e guia de Orfeu. E Orfeu, é claro, perde seu ente querido para sempre ao se virar para olhar para trás. O talentosíssimo Roberto Alagna se entrega de corpo e alma a esta produção. Sua incrível vitalidade e timbre e dicção impecáveis fazem dele um grande Orfeu.