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Se ele comprar uma arma, visitar o amante da esposa e acabar mordendo violentamente o dentista, Samuel Polaris estará em péssimo estado. Muito mal. A não ser que os outros, as pessoas “normais” – com os seus planos de carreira, os seus adultérios, a sua incompetência arrogante – tenham caído numa espécie de loucura colectiva. Quem sabe. Por não ter escolha, por estar apaixonado pela esposa e por se recusar a resignar-se ao pior, Samuel Polaris decide recuperar a dignidade. Mesmo que, para isso, tenha que roubar do seu psiquiatra o relógio que Kennedy usava no dia em que foi assassinado.