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O filme é baseado em uma história verdadeira. Em 16 de março de 1978, Aldo Moro, o ex-primeiro-ministro italiano, foi seqüestrado na Via Fani pelo Brigate Rosse (Brigadas Vermelhas), um grupo militante comunista italiano. Ele foi o principal defensor do Compromesso Storico (acordo histórico), que teve de levar ao primeiro governo italiano apoiado pelos democratas cristãos e pelos comunistas, em um período de crise social, econômica e política. Durante o ataque, seus cinco agentes de escolta foram todos mortos. O cadáver de Moro foi encontrado em 9 de maio de 1978 em um carro estacionado em uma rua entre a sede do Partido Democrata Cristão e o Partido Comunista. Este filme é inspirado por este acontecimento trágico que traumatiza toda a nação. Concentra-se principalmente na relação entre o prisioneiro e seus guardas pelos olhos de Chiara, a jovem cujo papel é vigiar o prisioneiro. O filme retrata a vida de Chiara (seu trabalho como bibliotecária, a casa comum) de um lado e o processo político que é mantido contra Moro por seus amigos do outro lado, enquanto esperam uma revolução. Ela é atraída entre esses dois aspectos e começa a duvidar de seu compromisso político (ela chora quando ouve a carta de Moro ao Papa). As notícias dizem às pessoas o que está acontecendo na Itália (alguns políticos pedem a pena de morte para os seqüestradores, o Papa Paulo VI apela ao terrorista para a libertação de Moro). O Estado não se curvará ao aceitar as condições estabelecidas pelos terroristas para libertar o prisioneiro. Os Brigate Rosse condenam Moro à morte e a história chega ao seu fim trágico, embora os olhos e o coração da imaginação mostrem Aldo Moro andando feliz e livre em Roma.
Leão de Ouro