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Outono de 1944,Estônia.Dezenas de milhares de pessoas deixam sua terra natal com medo de se aproximar da linha de frente.Algumas aldeias à beira-mar permanecem completamente vazias.Uma jovem de enormes olhos cinzentos desce do barco.Eetla deixa o último barco,desistindo assim de sua última chance de escapar.Desafiando o vento frio e a chuva de setembro,ela retorna ao farol que é inesperado para seu pai Gottfrid,o faroleiro,e ela mesma.O retorno de Eetla torna-se seu autoencontro e autorreconhecimento.Por que Eetla tem pavor da realidade?Por medo do amanhã,ansiedade pelo imprevisível amanhã.Eetla busca refúgio em seus sonhos,sonhados ou não sonhados,contando-as ao pai ou a um jovem médico,um refugiado de guerra Kasper,ou ela mesma.Não importa para quem.A recitação mantém vivo o momento entre o que passou e o que virá,entre o ontem e a ignorância.Como uma oração movida pelo medo de perder o equilíbrio.O equilíbrio entre estar acordado e dormindo.Esse medo de ceder é o medo de Eetla."Somnambulance" é um drama psicológico sobre o medo de perder o equilíbrio.