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Com o título tirado do diário de Georges Bataille, Acéphale (literalmente, um homem sem cabeça, mas expressando figurativamente a necessidade de ir além das formas racionais de pensar), o filme de Deval é o mais literário das obras de Zanzibar. O filme abre com uma imagem ilustrativa: uma cabeça em processo de raspagem, em close. Esta imagem é acompanhada não pelo som de um barbeador elétrico, mas de uma serra elétrica, sugerindo a necessidade de alcançar uma tabula rasa por meios radicais. A história segue as aventuras de um jovem e seus amigos enquanto vagam por uma quase irreconhecível Paris pós-maio de 1968. Ao documentar as expressões e gestos passados da geração de 68 na França, Acéphale torna-se uma espécie de filme antropológico que revela os ritos e crenças dos noviciados ideológicos.