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O assunto dominante é o tempo.Através de uma relação comum entre um jovem diretor de cinema e um jornalista, que trabalham juntos em um documentário sobre o grande autor Nikos Kazantzakis, surge a questão do nosso vínculo com o passado e se ele existe.Todos nós sentimos a necessidade de fazer história, mas acabamos percebendo que não podemos trazer de volta ou recriar o passado apenas por meio de fatos e pessoas.Há também outros elementos (como os desejos, as ambições, os pensamentos secretos, as diferentes atitudes em relação a comportamentos e declarações) que, embora absolutamente necessários para a avaliação objetiva do passado, muitas vezes são omitidos, sendo esquecidos com o passar do tempo. .Quando o herói do filme chega a essa conclusão, ele deixa o documentário sobre Kazantzakis inacabado vendo-o como um quebra-cabeça, faltando algumas peças, enquanto mesmo as existentes não são necessariamente colocadas no lugar certo.Sua namorada, a jornalista, discorda firmemente dessa atitude, considerando-a um luxo no convencionalismo de nossos tempos. Essa divergência põe fim à relação do jovem casal, construída a partir do esforço comum na criação do documentário.Os idealizadores deste filme, sem nunca pretenderem convencer o espectador, procuram dar o seu ponto de vista da forma mais clara possível sobre um problema existencial, naturalmente visto pelo seu próprio ângulo.
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