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Em The Dam, embora seja um filme experimental, Kristl evita a seriedade necessária ao abordar seu assunto. A profundidade fabricada e inequivocamente sem humor oferecida por outros contemporâneos alemães está ausente aqui. O riso é permitido. Kristl toma a terrível liberdade da tolice, enviando a si mesmo, os personagens, a ação, a "tragédia" e tudo mais, incluindo o público, que pode ser considerado sagrado. No quadro da ação, reconhecemos um triângulo amoroso, uma das configurações dramáticas mais simples. Não apenas a ideia básica, mas também numerosos detalhes, tanto no tema quanto no estilo, são reminiscentes dos filmes de Roman Polanski, que Kristl sem dúvida viu e estima. Conhecemos dois homens: um pretende encarnar o estranho, o artístico, o intelectual, o individualista. O outro parece a personificação do homem abastado, do burguês, do funcionário, do capitalista. Os dois lutam pelo favor de uma garota indecisa e dominadora.