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O filme se passa durante o jejum anual dedicado à Virgem Maria. Ao retratar os hábitos e costumes relacionados a esse jejum em seu ambiente familiar, a diretora pede a suas parentes coptas que contem suas histórias. Mães, irmãs, filhas e sobrinhas de quatro gerações fazem um relato que ilumina as mudanças ocorridas na sociedade egípcia no que diz respeito à educação e à emancipação e o papel atribuído à religião nesse contexto. A religiosidade tradicional das mulheres, que antes formava um subtexto de sua vida cotidiana, começa a se institucionalizar na medida em que a vida das mulheres mais jovens passa a ser inteiramente centrada na igreja e em suas múltiplas atividades. O filme aborda, por um lado, as ricas heranças mitológicas coptas que estão enraizadas, entre outras, nos costumes e crenças do Antigo Egito e aborda, por outro lado, as desigualdades de gênero perpetuadas pela igreja copta e apoiadas pela sociedade egípcia em geral.