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Os eventos acontecem em uma pequena vila albanesa, por volta da década de 1930. Esta terra isolada, dominada por rituais e relações patriarcais é o espírito que acolhe o filho recém-nascido de Abas. Servet, um co-aldeão, emigrante nos Estados Unidos da América volta à sua terra natal trazendo uma nova visão e uma nova mentalidade, que serve de inspiração para o menino de 10 anos, Gjoleka, filho de Abas. Gjoleka encontra-se entre as ideias de seu pai selvagem, Abas e seu padrinho, Servet. Gjoleka simboliza a geração jovem nas difíceis realidades que oferecem os países pequenos e subdesenvolvidos, onde o mundo exterior constitui uma atração irresistível. O filme mostra com profundo realismo as relações humanas, como o amor, a inveja, o ódio, a impossibilidade de se integrar a outro mundo, fazendo desta forma uma autópsia cruel da estranha sociedade à qual, "algum dia" pertencemos.