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Lúcia se maquia e veste um casaco antes de sair. Ela usa um lenço rosa por causa do frio. Enquanto ela caminha pelas ruas desertas, ela conhece duas pessoas. Como se fosse inspirada pelo vento, ela se deixa fluir. Ninguém fala. Só existe movimento, um movimento que se transforma em pura energia. E como o próprio vento, ela segue seu caminho, deixando para trás o desejo dos outros – e talvez até o seu próprio.