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Em um dia típico, esta pequena cidade é muito tranquila.Avós contam histórias de monstros bíblicos enquanto gentilmente dão um tapa no ouvinte com um sapato.A rotina diária de jogo de bola ao pôr-do-sol é interrompida apenas pelo chamado de salsichas frescas fritas, ou, talvez, pelo aceno de uma bebida alcoólica colorida.Mas este dia não é típico.Neste dia, o mar não traz para a terra o motor habitual do barco, a raquete de peixe ou a maleta de metal.Em vez disso, entrega uma mulher e uma boneca.Um grupo de vagabundos de praia mexicanos descolados se depara com essa mulher e sua boneca.Louise - que pode ou não ser uma hippie descontente que desistiu, ou uma conspiradora Ponzi fracassada em busca de consolo no oceano - responde ao seu novo ambiente com um olhar de coma.Mas quando seu pesadelo mexicano se recusa a cessar e desistir, ela não tem escolha a não ser se envolver com seu novo ambiente.E por meio de intoxicações alcoólicas, alucinações, música, boneca falante assustadora, luxúria, amizade e banho de leite de coco, a mulher do mar torna-se humilde diante dos mistérios da vida.Louise, gestora de sistemas de arquivos médicos na casa dos trinta, reconhece que, para ela, o lar não está mais na república da solidão, mas no simples ato de deixar o mundo entrar e permitir possibilidades com as quais nunca havia sonhado até agora.