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"Por que me lembro de uma coisa e não de outra?" Em seu ensaio para o cinema "O avô nunca viu o mar", Christine Huerzeler explora a história de sua própria família de uma maneira incomum e incomumente poética. A cineasta entrelaça gravações de família, imagens encontradas e imagens recentes em um exame visual e acústico de suas origens. Após uma inspeção mais detalhada, revela os atritos, rachaduras e anseios inconfessados que acabam por trair a felicidade doméstica como meramente encenada. "Seja bom um para o outro, diz o pai. Nós nos divertimos juntos". Além do pessoal, o filme de Huerzeler é preciso ao documentar a atmosfera de toda uma época. A inquietação do indivíduo é também a inquietação de uma geração que cresceu em uma sociedade supostamente livre, mas viveu sob a sombra constante da Guerra Fria.