Insone (2005)

Dante está tendo uma noite de insônia dessas. Nada lhe traz a paz necessária para chegar ao sono. Cheio de culpa e decepções em sua consciência, ele tece a teia de sua inquebrável realidade pesada. É quando recebe a visita de duas entidades que estão mortas - seu melhor amigo e a garota que ele nunca declarou - que é se questionar se vale a pena continuar vivo em um mundo que já não nega sua falta de inocência, entrando em uma crise de existência para uma conclusão sem volta, e isso antes mesmo do fim da noite. O encontro de um ego frágil com um superego imperdoável jogando no id. Uma jornada interna que mostra como velhas feridas autodestrutivas podem nos levar a consequências extremas.